sábado, 27 de maio de 2017

Luz que entra pela janela sorrateira
Invade a caverna escondida
Onde cantam suspiros acalorados.
As flores que velam o sono são as mesmas
Que presenciam os devaneios e os espasmos
Mas não imaginam o que anseiam os amantes.
Jardim secreto, paraíso perdido
E todos os demais clichês que se encaixem
Para tentar definir a insanidade que é o desejar.
Sutileza de tons,
de sons,
Toques e fragmentos da alma que se desnuda,
O dia em que o poeta virou poesia.