sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Paradoxo de Nosso Tempo

Hoje temos edifícios mais altos,
mas pavios mais curtos.
Auto-estradas mais largas,
mas pontos de vista mais estreitos.
Gastamos mais, mas temos menos.
Nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores.
Mais conhecimento e menos poder de julgamento.
Mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais,
gastamos de forma perdulária,
rimos de menos,
dirigimos rápido demais,
nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde,
acordamos cansados demais...
Multiplicamos nossas posses,
mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente
e odiamos com muita frequência.
Aprendemos como ganhar a vida,
mas não vivemos essa vida.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluimos a alma.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo,
mas não a esperar com paciencia.
Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral.
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta,
de homens altos e carater baixo,
lucros expressivos, mas relacionamentos rasos.
Mais lazer, mas menos diversão.
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de viagens rápidas,
fraldas descartáveis e moralidade também descartável
e pilulas que fazem de tudo:
alegrar, aquietar, matar...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Universos Paralelos Comprovados


Está provada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford.

A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permanecerá uma incógnita. No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. Atribuindo-se um número de possíveis resultados, cada qual é descriminado - no seu próprio universo.
Um motorista que não morra por um triz, por exemplo, pode sentir-se aliviado pela sua sorte, mas num universo paralelo ele pode ter morrido. Ainda outro universo irá assistir à recuperação do motorista depois de ser tratado no hospital. O número de possíveis cenários é infinito.

A idéia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos experts na matéria. Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett - estudante de Phd na Princeton University quando inventou a teoria - estava no caminho certo. Comentando na revista New Scientist, o Dr. Andy Albrecht, físico da University of California, afirma: "Esta pesquisa é um dos mais importantes avanços na história da ciência".

De acordo com a mecânica quântica, numa escala sub-atômica, não se pode afirmar que algo existe até que seja observado. Até agora se observou que as partículas ocupam estados nebulosos de "superposição", nos quais poderão ter spins simultâneos para "cima" e para "baixo", ou se apresentem em diferentes locais aomesmo tempo.

A observação parece "aprisionar" um estado particular da realidade, da mesma forma que se pode dizer que uma moeda que gira é "cara" ou "coroa" quando é apanhada. De acordo com a mecânica quântica, as partículas não-observadas são descritas por "funções de onda", representando uma quantidade de múltiplos estados "prováveis". Quando o observador mede, a partícula se acomoda a uma dessas múltiplas opções.

A equipe de Oxford, liderada pelo Dr. David Deutsch, mostrou matematicamente que a estrutura tipo "arbusto" - criada pelo universo que se divide em paralelas versões de si mesma - pode explicar a natureza de probabilidades dos resultados quânticos.

Fonte: My tourette;
Telegraph.co.uk