terça-feira, 31 de julho de 2007

pull the pins
save your grace
mark this worls
on his grave

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O.O
É tão lindo que eu quase choro.
Tão lindo!
Tão... profundamente
perfeitamente
maravilhosamente
doentiamente
infantilmente
completamente
lindo!

Tão......
sem igual!
Como o pôr-do-sol quando se lembra dele.
Lindo!
E a emoção que só ao olhar para ele se revela.
É lindo!
Lindo!
Não direi mais nada.
Apenas a verdade.
Esta.
Lindo!

sábado, 28 de julho de 2007














uma Lua linda,
brilhante (e cheia).

para que nunca se duvide
que há fulgor em algum lugar,

mesmo que se possua
a alma mais triste da humanidade.

porque há dias melancólicos
e há dias em que se sorri...

e há pessoas que se importam.

e quem está tão bem
daria-lhe um abraço e um beijo
sem pestanejar,

para ver-te rir...

para ver teus olhos da mesma forma...

porque eu te quero bem.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."
------------------------------Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis
e pessoas incomparáveis"


---------------------- (Fernando Pessoa)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Do tempo e das mentalidades

Do tempo e das mentalidades

Que visível me parece agora a contradição cotidiana, a que telas de plasma e exaustivas jornadas de trabalho se ocupam de encobrir.
Qual a dificuldade de encontrar com júbilo o lazer tão propagandeado pelos bens de consumo apresentados, atualizados, adequados.
E então a tecnologia veio para o bem comum. Vislumbra-se modernidade, trabalha-se por ela, paga-se caro e economiza-se horas.
Guardamo-nos tempo pra quê?
Em que consiste o tempo livre em que nos agoniamos, procurando a tal felicidade?
Slogans nos indicam abstrações e superficialidades sem as quais, advertem, não há sorrisos.
E, após aquelas, outras há.
E tendo tudo, ainda não há nada.
O que estará errado nas leis de mercado?
O homem já tem incrustrado em sua psíque a compulsão, a necessidade (desnecessária) do consumo, a ânsia acelerada pelo fim de sua função, o comodismo pela falta de atenção ao tempo que lhe resta.
Deixa-se de valorizar o imaterial, sendo que as inter-relações humanas tendem a se distanciar cada vez mais no mundo moderno.
E desta forma, apenas o ócio e/ou o caos criativo de uns minutos o fazem enxergar que se vive hoje para o sustento das engrenagens e não mais por viver.
Qua quanto mais é impelido ao consumo, mais se insere no sistema de consumir mais.
E que o tempo livre serve para estimular a imaginação e suprir os desejos, que ele nem sabe mais se ainda vivem.
“Se tu me amas,
ama-me baixinho,
não o grite de cima dos telhados,
deixe em paz os passarinhos,
deixe em paz a mim.
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho,
amado.
Porque o amor é breve,
e a paixão,
mais breve ainda”.
-----------------------------Mário Quintana
Assim sobrevivo,
com a impressão de que gastei
meus versos e frases poéticas à toa.
No meu tudo por nada,
acreditei, sim, em meias-verdades.
O fato é
que mentiras sinceras não me interessam.
O homem sábio que nada aprendeu,
a mim não tem valor algum.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

"O que não me mata, me fortalece"

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Bom dia, boa tarde, boa noite.
Você sabe que eu existo?

terça-feira, 10 de julho de 2007


A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal

You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't,
they don't speak for us

I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide

*No alarms and no surprises*
*No alarms and no surprises*
*No alarms and no surprises*
.......Silent, silent.......

This is my final fit,
my final bellyache with


*No alarms and no surprises*
*No alarms and no surprises*
*No alarms and no surprises please*

Such a pretty house,
such a pretty garden


No alarms and no surprises
(let me out of here)

No alarms and no surprises
(let me out of here)
No alarms and no surprises please!
(let me out of here)


segunda-feira, 9 de julho de 2007

Você não é mais quem eu conheci
porque quem conheci não era você.
Estou tão cansada de tentar esconder minha fragilidade,
e de ser frágil,
e de mentir estar sempre feliz,
e de não achar essa maldita felicidade em lugar nenhum!
Estou cheia disso,
dessa vida de mentiras,
de encontrar momentos alegres,
me iludir com eles pensando ser feliz,
e de repente me ver no chão,
atordoada.
E as palavras que um dia me levantaram
ainda ecoam em minha mente.
Como pôde ser tudo uma mentira?
Como pôde a verdade, então,
ter se transformado nesse pesadelo?
Isso já não sei.
Disso não saberei.
Já não tenho a quem amar.
Já não tenho razões.
Quem me conhecia se foi,
e não irei entregar meus pontos a quem não me conhece.
As únicas pessoas que me conheceram por inteiro
foram embora.
E o erro foi só meu,
ao querer que elas me amassem como eu as amei.
E quando me amaram,
não sei.
Eu sempre amei alguém.
Mas agora até o amor maior que eu tinha,
que não é da carne,
que não é de beijos,
até mesmo este me abandonou.
Porque encontrou sua felicidade,
e não é perto de mim.
Como as mães devem lamentar,
agora lamento eu,
pois os filhos devem voar.
As mães ninam sua cria,
e lutam pela sua felicidade.
Mas acabo de perceber que do mesmo modo me equivoquei.
Quando estão frágeis, sim,
os amores precisam de nós.
Mas quando encontram sua glória,
devem viver-na sozinhos.
Ou com o alguém que a causou.
E eu...
bem,
eu já não faço parte disso.
Me calo.
Sorrio levemente,
porque estás feliz.
Quando na verdade queria colo,
e romper em lágrimas,
e coçar os olhos machucados pelo sal,
e pensar naquela saída,
e pensar em quem amei.
E eu queria poder chorar um rio,
ou queria ter motivos para não fazê-lo.
Mas não dá.
Ficarei longe.
Não dá.

domingo, 8 de julho de 2007

"Nada no mundo acontece por acaso, tudo tem sua causa, e essa causa é o efeito de outra causa, e assim por diante, é uma cadeia circular infinita de causas e conseqüências."
"todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados"

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Os opostos se atraem?
Mulheres inteligentes repelem homens burros.
Homens burros se assustam com mulheres inteligentes.
E as mulheres inteligentes ficam entendiadas com homens burros.
Por isso, homens burros acabam-se atraídos por mulheres igualmente burras, com quem compartilham sua ignorância.
Por isso, as mulheres inteligentes estão sempre sozinhas.
O homem inteligente que a irá conquistar pode sofrer um acidente no percurso.
Ou estar ainda se divertindo com as mulheres burras.

quarta-feira, 4 de julho de 2007



Não adianta


Não adianta,

Não adianta nada ver a banda,
Tocando “A Banda” em frente da varanda.
Não adianta o mar,
E nem a sua dor.

Não adianta,
Não adianta o bonde, a esperança,
E nem voltar um dia a ser criança.
O sonho acabou.
E o que adiantou?

Não tenho pressa,
Mas tenho um preço,
E todos tem um preço.
E tenho um canto,
Um velho endereço.
O resto é com vocês,
E o resto não tem vez.

O que importa,
É que já não importa, o que importa,
É que ninguém bateu em minha porta.
É que ninguém morreu,
ninguém morreu por mim.

Não quero nada,
Não deixo nada,
que não tenho nada,
Só tenho o que me falta e o que me basta.
No mais é ficar só,
Eu quero ficar só.

Não adianta,
Não adianta,
o que não adianta,
Não é preciso,
o que não é preciso,
Então pra que chorar?
Então pra que chorar?
Quem está no fogo, está pra se queimar,
Então pra que chorar?


-------------------Zeca Baleiro

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Um sorriso.
É o que lhe ofereço.
Não o mais sincero,
não o menos tímido.
Apenas um sorriso.
Despontando para um riso.
Porque a força nos é dada pelo sorriso.
Porque o melhor meio de livrar-se do embaraço é rir das próprias mancadas.
E porque às vezes é rir pra não chorar.
E o sorriso é umas das principais características que nos diferem dos animais.
Assim como a capacidade de mentir e ferir os outros.
Deixou o trabalho com o mesmo sorriso falso.
Caminhou pelo meio-fio como as crianças da escola.
Pagou a última prestação da tv.
Foi pra casa com a calma de um entorpecido.
Devolveu o gato da vizinha.
Guardou novamente os livros nunca lidos.
Saboreou uma barra de chocolate.
Ouviu três músicas de seu cd preferido.
Despiu-se dos sapatos desconfortáveis.
Apreciou a foto da Floresta Amazônica.
Limpou com a manga da blusa o espelho do banheiro.
Olhou-se dentro dos olhos.
Pulou do décimo andar.