terça-feira, 8 de dezembro de 2015


domingo, 29 de novembro de 2015

feeling like a bucket

sexta-feira, 27 de novembro de 2015



terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sobre o que eu me lembro

Nunca mais voltei lá, só em memória.
Mas eu lembro bem da rua com as pedras pontudas,
de bater palmas em frente à casa,
de entrar pelo portão maior,
e às vezes desviar do caminhão.
Lembro dos latidos sincronizados,
da cachorra Bolinha,
e do quanto eu tinha medo dela.
Lembro da calçada de pedaços de azulejos,
da casa rosa e azul,
e que às vezes eu os via sentados na varanda.
Lembro da cortina de plástico,
do cheiro da casa,
dos móveis antigos,
das prateleiras com violetas.
Lembro daquela sala tão arrumada,
que parecia solene,
e da cor do carro.
E de sempre sair de lá com mais do que eu pedi,
sempre sentindo vergonha.
Lembro da voz e do sotaque dela,
tão amigável...
e do barulho do portão.
Lembro da mesa do shopping,
da azurita e do caldeirão,
daquela timidez que eu achava graça.
Lembro das confissões numa rua tranquila,
e de como não me achei digna daquilo.
De ter uma outra noite oportuna
achar que não deveria e abrir mão de tudo.
Lembro de não levar a sério as fotos,
as palavras, os encontros,
de achar exagero.
Me censurei várias vezes,
tantas sem necessidade.
Ansiava sempre pelos momentos possíveis,
mas sempre que aparecia era de surpresa.
Me enchia a vida de alegria,
mas no fim só me restava a saudade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Sonhei com você hoje.
E senti tanta saudade como se tivesse te conhecido mais... 

domingo, 25 de outubro de 2015


Afinal, o que um homem quer é uma boa foda, uma mulher com fogo toda hora, no cio, sempre de bom humor. E ainda tem os que querem mulheres-troféus para exibir por aí: a inteligente, a sociável, a gostosa. 
É que homem tem um defeito na parte da percepção das coisas. Não percebe ou vira o rosto pra não ver que a mulher trabalha fora, limpa casa, educa filho, precisa estar arrumada, ter bom humor, bom papo e ainda super afim de uma foda digna de filme pornô no fim do dia. E ele? Em que ponto ele atende o que sua mulher precisa? 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Agosto, nunca nos demos bem mesmo... 

sábado, 23 de maio de 2015

Ah, o inconsciente coletivo!

domingo, 10 de maio de 2015


Hoje é o dia das mães.

Eu não tenho mãe.
Bom, tecnicamente, tenho sim. Existe uma mulher que me pariu e criou, mas não chamo isso de mãe.
Mãe é a que está sempre perto, sempre preocupada, que se interessa, que defende a cria de tudo e de todos.
Agora que sou mãe, mais do que nunca sei como é isso.
Minhas lembranças da minha mãe são as de me sentir sempre insegura, criticada, abandonada, comparada. Sempre tendo que me esforçar para agradar, para ganhar um amor que na verdade eu deveria receber de graça.
Entendo, eu não fui planejada. Fui sempre um peso morto, um fardo.
Por isso é que mudei o nome de mãe, para isto o que eu sou.
Mãe erra, eu erro bastante, mas busco sempre acertar.
Vivo por mim, não pelo meu filho, mas dou a ele sempre o meu melhor.
Dou ao meu filho o que eu não tive e por isso comemoro o MEU dia hoje.
Já nem me importo em não ter um colo pra chorar, alguém pra me dar apoio. Acostumei.
Parei de sofrer quando deixei de dar importância ao que não tive...


sábado, 18 de abril de 2015

Quando a vida antiga se torna insustentável, há que se mudar de rota e seguir, mesmo que seja doloroso deixar tesouros para trás.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Hoje é um daqueles dias em que eu acordo já sabendo que alguma coisa não vai bem, não sei se sentindo ou prevendo.
Penso comigo que a luta é árdua e nem sempre sabemos o que vale a pena.
Vejo pessoas que fizeram mal, passaram por cima de outros, fizeram negócios sujos, mentiram e humilharam outros e agora estão vivendo bem e confortavelmente suas vidas.
Afinal, para se viver bem conclui-se que é preciso pegar o que não lhe pertence ou penar no caminho que talvez não de tempo de gozar alguma glória bem no final. É preciso só inteligência ou pisar algumas cabeças?
Hoje é um dia meio desenganado em que acho que a gentileza, a atenção, a honestidade e todos os 'bons valores' são pregados e usados apenas por nós, os bobos que esperam que eles nos levem a algum lugar.