domingo, 8 de maio de 2011


Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais
e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens,
mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais,
amamos raramente,
odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida
e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar,
mas poluímos a alma;
dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planejamos mais,
mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande,
de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas,
dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine
e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais,
num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira
e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize quem te ama, sempre.