sábado, 29 de novembro de 2008

sinto saudades de quem não conheci.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Não pode existir uma civilização absoluta mundial, porque a própria idéia de civilização implica a coexistência de culturas oferecendo entre elas o máximo de diversidade. Neste aspecto, ninguém deu um golpe mais violento no racismo do que Lévi-Strauss – como bem observou Pierre Bourdieu – e, talvez, poucos pensadores ensinaram as sociedades do mundo a ser mais humildes."

Carlos Haag

http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL880216-8491,00-BLUMENAU+REVIVE+DRAMA+DAS+ENCHENTES+ANOS+DEPOIS.html
“Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços.”
Jean-Jacques Rousseau

terça-feira, 25 de novembro de 2008

As ruas de Blumenau estão inundadas de lama.
Os olhos dos blumenauenses cheios de lágrimas
e seus corações cheios de luto.
A cidade que cantava e vibrava a um mês,
agora só lamenta.
O povo que se orgulhava de viver aqui,
a Alemanha brasileira,
que inventou a festa da cerveja
para livrar-se do prejuízo de uma fatalidade da natureza
há 25 anos,
vê-se devastada pelo mesmo motivo outra vez.
Mais do que as águas que caem dos céus,
as lágrimas e o sangue deste povo também enchem as ruas.
Tristeza.
E desgraça.
Blumenau está arrasada.
Blumenau está triste.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Havia coisas que me incomodavam bastante e que hoje nem tenho saco pra notar.
Como quando eu ficava com raiva da minha inconstância.
Hoje não mais.
Não tenho mais raiva, e sou menos inconstante.
Mas não menos impulsiva.
Do mesmo modo, não tenho deixado de lado nenhum tipo de vontade minha.
O que está ao meu alcance, vou e pego mesmo.
(Rodrigo, eu não estou falando de homens)
Isso aí é outra coisa... não existem "homens".
Existe um marido e um filho.
Só.

Outra coisa que me enchia o saco, deveras,
era aquela história de um bando de (per)seguidores anônimos quererem fazer tudo o que eu fazia, ouvir tudo o que eu ouvia, pintar o cabelo da mesmíssima cor que eu pintava e, pasme, almejar as mesma companhias que me cercavam.
Enchia o saco, eu disse, perturbava. Mas não chegava a me tirar a calma, não.
Era Barbara admirada.
Decerto porque ser Barbara Cherry Violet era o must. Era demais!
E ser eu mesma foi bom e ruim, como ser qualquer pessoa.

Ser eu mesma agora tem sido mais particular.
Eu gosto de estar longe. Gosto do meu introspecto e do mistério que se formou aqui.
E gosto de mais coisas que aqui não dá pra falar... hahaha...

Um dia as pessoas aprenderão a ser elas mesmas.
Ou ficarão eternamente copiando a quem elas AMAM.
Dessa maneira, só atrairão os que não detectam a sutileza da originalidade.
E eu...
Não estou incluída neste montante.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

who cares?