quinta-feira, 27 de novembro de 2008
"Não pode existir uma civilização absoluta mundial, porque a própria idéia de civilização implica a coexistência de culturas oferecendo entre elas o máximo de diversidade. Neste aspecto, ninguém deu um golpe mais violento no racismo do que Lévi-Strauss – como bem observou Pierre Bourdieu – e, talvez, poucos pensadores ensinaram as sociedades do mundo a ser mais humildes."
Carlos Haag
“Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços.”
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau
terça-feira, 25 de novembro de 2008
As ruas de Blumenau estão inundadas de lama.
Os olhos dos blumenauenses cheios de lágrimas
e seus corações cheios de luto.
A cidade que cantava e vibrava a um mês,
agora só lamenta.
O povo que se orgulhava de viver aqui,
a Alemanha brasileira,
que inventou a festa da cerveja
para livrar-se do prejuízo de uma fatalidade da natureza
há 25 anos,
vê-se devastada pelo mesmo motivo outra vez.
Mais do que as águas que caem dos céus,
as lágrimas e o sangue deste povo também enchem as ruas.
Tristeza.
E desgraça.
Blumenau está arrasada.
Blumenau está triste.
Os olhos dos blumenauenses cheios de lágrimas
e seus corações cheios de luto.
A cidade que cantava e vibrava a um mês,
agora só lamenta.
O povo que se orgulhava de viver aqui,
a Alemanha brasileira,
que inventou a festa da cerveja
para livrar-se do prejuízo de uma fatalidade da natureza
há 25 anos,
vê-se devastada pelo mesmo motivo outra vez.
Mais do que as águas que caem dos céus,
as lágrimas e o sangue deste povo também enchem as ruas.
Tristeza.
E desgraça.
Blumenau está arrasada.
Blumenau está triste.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Havia coisas que me incomodavam bastante e que hoje nem tenho saco pra notar.
Como quando eu ficava com raiva da minha inconstância.
Hoje não mais.
Não tenho mais raiva, e sou menos inconstante.
Mas não menos impulsiva.
Do mesmo modo, não tenho deixado de lado nenhum tipo de vontade minha.
O que está ao meu alcance, vou e pego mesmo.
(Rodrigo, eu não estou falando de homens)
Isso aí é outra coisa... não existem "homens".
Existe um marido e um filho.
Só.
Outra coisa que me enchia o saco, deveras,
era aquela história de um bando de (per)seguidores anônimos quererem fazer tudo o que eu fazia, ouvir tudo o que eu ouvia, pintar o cabelo da mesmíssima cor que eu pintava e, pasme, almejar as mesma companhias que me cercavam.
Enchia o saco, eu disse, perturbava. Mas não chegava a me tirar a calma, não.
Era Barbara admirada.
Decerto porque ser Barbara Cherry Violet era o must. Era demais!
E ser eu mesma foi bom e ruim, como ser qualquer pessoa.
Ser eu mesma agora tem sido mais particular.
Eu gosto de estar longe. Gosto do meu introspecto e do mistério que se formou aqui.
E gosto de mais coisas que aqui não dá pra falar... hahaha...
Um dia as pessoas aprenderão a ser elas mesmas.
Ou ficarão eternamente copiando a quem elas AMAM.
Dessa maneira, só atrairão os que não detectam a sutileza da originalidade.
E eu...
Não estou incluída neste montante.
Como quando eu ficava com raiva da minha inconstância.
Hoje não mais.
Não tenho mais raiva, e sou menos inconstante.
Mas não menos impulsiva.
Do mesmo modo, não tenho deixado de lado nenhum tipo de vontade minha.
O que está ao meu alcance, vou e pego mesmo.
(Rodrigo, eu não estou falando de homens)
Isso aí é outra coisa... não existem "homens".
Existe um marido e um filho.
Só.
Outra coisa que me enchia o saco, deveras,
era aquela história de um bando de (per)seguidores anônimos quererem fazer tudo o que eu fazia, ouvir tudo o que eu ouvia, pintar o cabelo da mesmíssima cor que eu pintava e, pasme, almejar as mesma companhias que me cercavam.
Enchia o saco, eu disse, perturbava. Mas não chegava a me tirar a calma, não.
Era Barbara admirada.
Decerto porque ser Barbara Cherry Violet era o must. Era demais!
E ser eu mesma foi bom e ruim, como ser qualquer pessoa.
Ser eu mesma agora tem sido mais particular.
Eu gosto de estar longe. Gosto do meu introspecto e do mistério que se formou aqui.
E gosto de mais coisas que aqui não dá pra falar... hahaha...
Um dia as pessoas aprenderão a ser elas mesmas.
Ou ficarão eternamente copiando a quem elas AMAM.
Dessa maneira, só atrairão os que não detectam a sutileza da originalidade.
E eu...
Não estou incluída neste montante.
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