sábado, 23 de maio de 2015

Ah, o inconsciente coletivo!

domingo, 10 de maio de 2015


Hoje é o dia das mães.

Eu não tenho mãe.
Bom, tecnicamente, tenho sim. Existe uma mulher que me pariu e criou, mas não chamo isso de mãe.
Mãe é a que está sempre perto, sempre preocupada, que se interessa, que defende a cria de tudo e de todos.
Agora que sou mãe, mais do que nunca sei como é isso.
Minhas lembranças da minha mãe são as de me sentir sempre insegura, criticada, abandonada, comparada. Sempre tendo que me esforçar para agradar, para ganhar um amor que na verdade eu deveria receber de graça.
Entendo, eu não fui planejada. Fui sempre um peso morto, um fardo.
Por isso é que mudei o nome de mãe, para isto o que eu sou.
Mãe erra, eu erro bastante, mas busco sempre acertar.
Vivo por mim, não pelo meu filho, mas dou a ele sempre o meu melhor.
Dou ao meu filho o que eu não tive e por isso comemoro o MEU dia hoje.
Já nem me importo em não ter um colo pra chorar, alguém pra me dar apoio. Acostumei.
Parei de sofrer quando deixei de dar importância ao que não tive...