quarta-feira, 25 de março de 2009

'Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro.
Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor.
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.
Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro.
Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro.
Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar.
E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano.
O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:

- 'Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. '
E ela respondeu: - 'Eu também não faço, meu filho. '

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.
Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.
Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo.
O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada.
Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chegam a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.


'Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito'.
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia:
Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito, ou seja, é preferível o erro à omissão, o fracasso ao tédio, o escândalo ao vazio .
Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.
Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.

Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute.
Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido, tendo consciência de que cada homem foi feito para fazer história.
Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.
Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar, sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider, não dê férias a seus pés.
Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: 'eu não disse!', 'eu sabia!'.

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar.
Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Eu digo : trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio (que é a morada do demônio) e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito o que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses, que trabalham de sol a sol, construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta.

Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo (que é mesmo o senhor da razão) vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

E isso se chama SUCESSO. '


Enviado a mim por um chefe que só pensa em dinheiro e faz parte da elite brega que se preocupa apenas com a aparência do seu carro e seus sapatos. Que pena.
Mas ele me mandou, obviamente por causa da parte do "trabalhe, trabalhe, trabalhe."

quinta-feira, 19 de março de 2009

"Hoje eu vejo, precisava te dizer aquelas coisas antes que o verão acabasse."

quarta-feira, 18 de março de 2009

AMOoOoO

terça-feira, 17 de março de 2009

Estou me sentindo solitária.



Vou entrar no MSN conversar com meus clientes...

domingo, 15 de março de 2009

Acabei de chegar.
heheh...
Está virando rotina.
Meu sábado foi ótimo, tirei fotos ótimas, trabalhei otimamente bem, e a banda tocou Zeca Baleiro porque eu pedi.
A única coisa não muito legal hoje foi chegar em casa, acender a luz e ter que fugir das lagartixas.
Na verdade elas é que fogem de mim, eu sei.
Mas também tenho medo delas.
Medo não, pânico.
Sei lá porquê, eu sei que elas não fazem nada.
É a mesma coisa que chorar.
Te dizem que chorar não precisa, que não vai adiantar, mas você chora porque é inevitável, foge do controle a ligação entre sua racionalidade e o sentimento.
Eu tenho medo de lagartixa.
E daí?
...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Kiss me
beneath the milky twilight
Lead me
out on the moonlit floor
Lift your open hand
Strike up the band and make the fireflies dance
Silver moon's sparkling...
so kiss me

quarta-feira, 11 de março de 2009

"O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal:
o que conta é a coragem para seguir em frente"

terça-feira, 10 de março de 2009

Algumas vezes acho que já cumpri minha missão,
aquilo que nasci para fazer.
Já cativei alguém,
ressuscitei alguns,
já fui resgatada,
e fui embalada pelo vento.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia Internacional de Merda, volto a dizer.

domingo, 8 de março de 2009

1:30.
Acabei de chegar.
O dia de trabalho hoje foi cheio.
Em horas tumultuado, em outras tedioso.
O que é o normal.
Agora estou em casa.
Silêncio.
Tenho o silêncio e o tempo.
E às vezes o silêncio é mesmo o melhor amigo.
Por um minuto meu coração bateu mais forte hoje.
Por um minuto ele pareceu mais aflito.
Hoje não choveu nada além de uma garoa fina.
E eu pensei que o dia seria ensolarado.
Mas mesmo que viesse uma tempestade,
as tempestades sempre passam,
e as roupas no varal acabam secando dia ou outro.
Só não entendo porquê
o Dia Internacional da Mulher é sempre triste.
Assim como meu aniversário.
E o Natal é conturbado.
Meus melhores dias são sempre os dias comuns.
Dias em que acordo com a "Noite Escura",
dou os mesmo passos de sempre,
e o dia muda de cor, fica sublime, fantástico, surreal.
Tudo bem.
Está tudo bem.

quarta-feira, 4 de março de 2009

"Eu me lembro de você ter falado alguma coisa sobre mim
E logo hoje, tudo isso vem à tona e me parece cair como uma luva.
Agora, num dia em que eu choro
Eu tô chovendo muito mais do que lá fora
Lá fora é só água caindo,
Enquanto aqui dentro, cai a chuva.

E quanto ao que você me disse eu me lembro sorrindo vendo você tão sério
Tentar me enquadrar, se sou isso ou se sou aquilo
E acabar indignado me achando totalmente impossível
E talvez seja apenas isso:
Chovendo por dentro
Impossível por fora.

Eu me lembro de você descontrolado tentando se explicar
Como é que a gente pode ser tanta coisa indefinível
Tanta coisa diferente,
Sem saber que a beleza de tudo é a certeza de nada
E que o talvez torne a vida um pouco mais atraente.

E talvez a chuva, o cinza, o medo, a vida,
sejam como eu.
Ou talvez, porque você esteja de repente,
Assistindo muita televisão.
E como um deus que não se vence nunca
O seu olhar não consegue perceber
Como uma chuva, uma tristeza, podem ser uma beleza
E o frio, uma delicada forma de calor..."

terça-feira, 3 de março de 2009

Eu não sabia que a inspiração para o drama dos baobás tinha uma ligação tão próxima.
Rio Grande do Norte, quem diria?
Belo baobá que queria um dia conhecer.

Os baobás são árvores enormes que ameaçam planetas pequenos.
E a Terra tem sido um planeta pequeno.
"Existem homens sérios resolvendo problemas e cuidando de números;
existem aqueles que acendem as luzes e aqueles que as apagam;
os que cuidam de rosas e aqueles que nelas pisam."*
E esses homens tem irritado muitos pequenos.
O que somos nós, além de pequenos?
Como conteremos a ansiedade da vida entre os homens sérios?
Ah, baobá!
Nossa vida que é tão pequena, e nossa paciência que é tão pouca!
E tu, o que viste nesses últimos 6 mil anos?

*citação de Jose Carlos Munhoz Navarro