segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Hoje eu tive impulsos infantis de beijar sua fotografia. Tive ânsia adolescente de lhe escrever um poema ou carta, sem que faltassem palavras. Eu lhe diria para ficar feliz, pois você consegui me conquistar. O tempo que estivemos juntos, tive a fome adulta de te beijar, de não deixar seus olhos fugirem dos meus. Tive a incerteza cruel sobre o futuro e as reflexões realistas de quando se procura algo a exigir. Tudo, quando não se precisa de mais nada. Imaginando o grande vazio que se instalaria em meu coração caso decidisse expulsar seu nome de minha vida. Tive receio de não ser tudo o que você esperava de mim, mas vi tudo lindo à minha volta. Estamos apaixonados, não pode ser tão ruim. Porque insistimos em achar um motivo para sofrer mesmo quando tudo é maravilhoso? Fico aqui esperando pelo silêncio mais profundo da madrugada, ouvindo frases chorosas de um violino, abraçando-te a toda hora em minha recordação. Agora beijo sua imagem quando queria beijar seus olhos, para depois adormecer em seus braços.

Lembro disso...