terça-feira, 20 de dezembro de 2016




Entre sonhos e lembranças te visito no silêncio,
e ali perco o tempo agarrada em teus braços.
Sem calma, posto que a saudade e a vontade não sabem medir.
Enquanto espero, meu corpo expulsa o ar
Querendo encher-me de ti quando seus mantras soarem,
Mas quando eles vêem
um sorriso se desprende dos meus lábios,
estes, que vivem apenas para desejarem os teus,
O corpo falha, das pernas aos olhos que agora se governam.
Esqueço-me de respirar,
uma vez que te suspiro,
em palavra ou expectativa.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Com um turbilhão meu corpo recebe as palavras tuas.
Pelas ruas e canais, vivo a te procurar, mas quando olho para o lado é que a tua voz fala.
Estonteio, tremo, caio morta, tudo para acordar e ver teu rosto novamente.
Que é tão familiar mas tão distante.
Que já povoou dias e sonhos.
Se o desejo falasse, nesta hora estaria a sussurrar-lhe aos ouvidos quantos dias desbravaria contigo, quantas noites lhe seria constelação.
Em tuas ondas viveria a balançar, e o mar...
Ele sempre será nosso alento.