segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cara Ponta Grossa,
estou partindo.
Desculpe-me noticiar isso assim, desta maneira,
bem no dia do seu aniversário.
Mas não fosse dessa forma,
acabarias por saber por outro que não eu.
Estou indo embora, sim.
Tomara que não sintas minha falta.
Tens a muitos,
claro que ninguém igual a mim.
Nenhum dos seus é como o outro...
Pois bem, Ponta Grossa,
minhas razões são reais.
Pouco consigo ser feliz aqui.
Não que eu deteste o passado,
quem não gosta de sua história não ama a si.
Apenas acho que chegou o momento.
Não há mais a mesma sede de desfrutá-la.
Não há mais o que fazer.
Por favor, não me entenda mal.
Tanta certeza há nisso que sinto...
Se eu ficasse, acho que seria tudo igual,
e não quero mais auroras para colecionar sem viver.
Quero respirar ar puro
e fazer tudo outra vez.
Recomeçar de outra maneira,
quantas vezes eu sentir necessário.
Não sei qual o motivo
dessas duas décadas em sua companhia acabarem assim.
Não sei o que será de mim longe de ti.
Mas reforço,
vai ser melhor assim.
É o que mais anseio.
Vou continuar sendo sua filha,
continuar lembrando o que passei aqui.
E talvez sinta até saudades.
Sim, acho que sentirei.
Contudo não posso ficar,
espero que compreendas bem.
Ponta Grossa, estarei longe,
e nada impede-me de voltar.
Virei te visitar a cada ano para que não te esqueças de mim.
Não, eu não te esquecerei.
É o fim de uma parte da vida,
minha, mas não tua.
Sei que não irás sofrer,
apenas recorde meus passos pelas avenidas frias,
as quais não me anima mais o vento na face.
Recorde meus porres e risos,
minhas conquistas e sonhos que tu tentavas desvendar.
Se precisar eu volto, sim.
Mas por ora, preciso ir.
Pense na incerteza e na delícia que isso me traz,
torça por mim,
porque a partir de agora estarei sozinha.
Sozinha com a família que eu mesma criei,
começando tudo o que, espero, me orgulharei muito em breve.
Adeus, Ponta Grossa!
Adeus!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

aai, que dia cinza e frio!
mas o inverno está indo embora.
e eu também!

torce8
*o*

terça-feira, 9 de setembro de 2008

try try try

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Eu odeeeeeeeeiooo
essa modinha anime e mangá que dominou o mundo ocidental.
Porque se meter a japonês é cool!
É lindo fazer de conta que o cabelo é banhento e o olho se esforça para ver.
Aliás, acho que é um povo que não está com nada, fora o sushi.
Não me interessa a grande economia mundial em que eles estão favorecidamente colocados.
Não me interessa o dinheiro.
Odeio Harry Potter,
nunca consegui ver mais que meia hora do primeiro.
Acho infame o tal do High School Music,
e akela porcaria de Rebelde que graças a zeus e à fama passageira já passou.
Mas reclamar sobre isso é muito senso comum.
Então vá lá...
odeioooooo modinhas.
E não tem nada que eu odeie mais (nem pagode) em questão de música do que o Cansei se Ser Sexy, carinhosamente chamado "Nunca Fui Sexy". Hehe!
Pra mim aquilo lá é um cúmulo de gente feia, chata, metido a Björk (que também não suporto) e com arzinho indie. Blé!
E pra não me divertir mais um pouco com meu repúdio aos japas sem peito e bunda, vai aí o site piadista: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Cansei_de_Ser_Sexy

Tá certo, até eu to enjoando disso.
Mas é que o mundo me indigna tanto!
E eu sou tão indignável! Hahahahaha!
Seria trágico se não fosse cômico! kkk
Esta é minha última reclamação sobre os outros.
Eu espero.
Eis que eu,
levando minha vida,
embriagadamente lúcida,
e não mais
lucidamente embriagada,
eis que eu, assim,
encontro quem me odeia.
Mas me odeia tanto
que quer ser como a mim.
Apossou-se de tudo o que era meu,
vestiu-se com minhas roupas,
mas não com a minha coragem,
e vive num mundo que não é seu.
É meu.
E então tal ser desprezível,
digno da mais profunda pena,
afunde-se em seu próprio lago de mentiras.
E procure os remos de outros barcos para te salvar.
Porque você já não é.
Você não tem propósito,
nem idéia,
nem vida.
Você é uma cópia,
uma imitação grotesca,
um clone mal feito.
Mas tudo bem,
você fez a sua escolha.
Saiba que o ridículo tem a sua cara.
E não a minha.

"Não existe um destino, apenas caminhos diferentes.
Algumas escolhas são fáceis outras não,
mas as que realmente importam são aquelas que nos definem como pessoas.
"