Eram vários caminhos.
E eu nunca sabia qual deles tomar.
E minha indecisão me deixava cada vez mais aflita.
Seguiria eu os meus impulsos?
Ou andaria pela verdade mais lógica, mais consistente?
Mas que diabos é isso?
...
Sem respostas.
De um lado, um profile no orkut.
Quanta honra em ser uma pessoa livre!
E o que vale o amor de uma pessoa?
O que vale o amor?
Se nada vale,
bem, me importo...
Mas não deixarei isso me ferir.
Não mais.
Quanto orgulho em encher a cara todos os dias da semana
pra esquecer que quando se chega em casa
o vazio é maior que todos aqueles minutos rindo à toa.
Pra não chorar.
Pra mentir pra si mesmo e aos outros
que não há solidão alguma quando se está entorpecido.
De que vale o meu amor?
E se eu o amasse?
Eu não quero isso seja lá o que isso for.
Por um beijo...
não vou me sujar.
Não vou mentir que não há amor.
E quem me ama me entende.
Quem me ama me dá a mão.
E é sincero, sem que isso doa.
E a quem eu amo?
Será que há algo... ?
Bem, não há hipocrisia.
Eu omito os fatos, sim.
Mas há caminhos...
e caminhos...
eles estão na minha frente.
E eu me permito sonhar!
Olho para os lados.
É, é um ultimato.
Estou prestes a decidir.
Não depois.
Agora.
Não talvez.
É sim ou não.
Adeus caminho que aqui fica.
Caminho novo,
levanto meus olhos e sigo.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Disritmia
(essa é pra você, que não vai ler)
Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia, pra fugir do mundo.
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado, desses seus cabelos.
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo.
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos.
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos.
Eu quero ser exorcizado
Pela água benta, desse olhar infindo.
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas dos seus olhos lindos.
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, pra curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar,
vem curar teu nego que chegou,
que chegou de porre lá da bo...
lá da boemia
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez!
(essa é pra você, que não vai ler)
Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia, pra fugir do mundo.
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado, desses seus cabelos.
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo.
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos.
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos.
Eu quero ser exorcizado
Pela água benta, desse olhar infindo.
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas dos seus olhos lindos.
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, pra curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar,
vem curar teu nego que chegou,
que chegou de porre lá da bo...
lá da boemia
Me deixe hipnotizado
Pra acabar de vez!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Eva mordeu a maçã para adquirir conhecimento.
Ela quebrou seu mundo seguro, cego e perfeito.
Foi condenada a viver na dor, na angústia inquietante
e na incerteza de todo dia.
Ela era uma mulher,
deveria viver subordinada.
Foi condenada por um deus,
sua própria consciência expandida.
Uma visão ampla de mundo implica certas conseqüências.
Eu tenho, em minhas mãos, a maçã.
Ela quebrou seu mundo seguro, cego e perfeito.
Foi condenada a viver na dor, na angústia inquietante
e na incerteza de todo dia.
Ela era uma mulher,
deveria viver subordinada.
Foi condenada por um deus,
sua própria consciência expandida.
Uma visão ampla de mundo implica certas conseqüências.
Eu tenho, em minhas mãos, a maçã.
O tempo parou.
São quatro horas exatamente.
O relógio piramidal insiste em me lembrar do dia em que tudo começava a fazer sentido.
Como agora.
Tudo certo.
Tudo bem.
Mas um resquício de tristeza vem me torturar.
Sem motivo,
talvez,
sem propósito.
Não posso acreditar que existam pessoas que me queiram tão mal.
Menos ainda posso crer que isso possa me afetar tanto.
"A vida é assim...
eu tenho que me acostumar.
Os dias irão surgir,
O Sol irá brilhar... aqui."
Flores...
E eu celebro.
Vinho, rosas brancas, beijos.
Eu te quero.
Abrace-me e faça tudo isso ir embora.
_______
Meus pés me levarão para longe.
Meus pés me levarão aonde devo ir.
Às vezes me surpreendo em frente à sua porta.
Às vezes meus dedos não esquecem seu telefone.
Às vezes minha mente ainda diz seu nome.
Às vezes meu coração diz que ainda te ama.
Há dias em que o maior desafio que existe é ficar sozinha e estar bem.
O passado sempre estraga tudo,
e por isso tenho que estar longe.
São quatro horas exatamente.
O relógio piramidal insiste em me lembrar do dia em que tudo começava a fazer sentido.
Como agora.
Tudo certo.
Tudo bem.
Mas um resquício de tristeza vem me torturar.
Sem motivo,
talvez,
sem propósito.
Não posso acreditar que existam pessoas que me queiram tão mal.
Menos ainda posso crer que isso possa me afetar tanto.
"A vida é assim...
eu tenho que me acostumar.
Os dias irão surgir,
O Sol irá brilhar... aqui."
Flores...
E eu celebro.
Vinho, rosas brancas, beijos.
Eu te quero.
Abrace-me e faça tudo isso ir embora.
_______
Meus pés me levarão para longe.
Meus pés me levarão aonde devo ir.
Às vezes me surpreendo em frente à sua porta.
Às vezes meus dedos não esquecem seu telefone.
Às vezes minha mente ainda diz seu nome.
Às vezes meu coração diz que ainda te ama.
Há dias em que o maior desafio que existe é ficar sozinha e estar bem.
O passado sempre estraga tudo,
e por isso tenho que estar longe.
"Eu digo que sou complicada
Você diz que eu sou perfeita.
Eu digo que tenho medo
e você abre seus braços para mim.
Eu preciso aprender a sentir.
Você abre seu coração e me faz crer.
Eu receio não poder viver sem as lágrimas
e você chora comigo durante a noite.
Todas as horas,
no escuro,
sentindo você tão perto,
querendo morrer aqui.
Tão fria longe de você,
parecendo a rainha dos montes congelados,
do isolamento,
cercado pelo rio de lágrimas que eu chorei.
Afastando-me de tudo,
saindo da dor,
adentrando o silêncio.
Solidão.
E você está lá,
lá onde eu construí meu castelo.
Meus rios chorosos encontraram os seus,
e agora lamentamos juntos.
Nos abraçamos,
e eu acho que nunca estarei sozinha."
Você diz que eu sou perfeita.
Eu digo que tenho medo
e você abre seus braços para mim.
Eu preciso aprender a sentir.
Você abre seu coração e me faz crer.
Eu receio não poder viver sem as lágrimas
e você chora comigo durante a noite.
Todas as horas,
no escuro,
sentindo você tão perto,
querendo morrer aqui.
Tão fria longe de você,
parecendo a rainha dos montes congelados,
do isolamento,
cercado pelo rio de lágrimas que eu chorei.
Afastando-me de tudo,
saindo da dor,
adentrando o silêncio.
Solidão.
E você está lá,
lá onde eu construí meu castelo.
Meus rios chorosos encontraram os seus,
e agora lamentamos juntos.
Nos abraçamos,
e eu acho que nunca estarei sozinha."
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo a vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem vários namorados, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!
Não seria perfeito?"
----------------------- Charles Chaplin
Eu acho que o verdadeiro ciclo a vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem vários namorados, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!
Não seria perfeito?"
----------------------- Charles Chaplin
Não é preciso que seja perfeito pra que possa dar certo.
Não é preciso dar certo pra que seja perfeito.
E é assim,
suspirando em seus braços,
que me despeço.
E quem disse que toda despedida deve ser ruim?
Seu perfume ainda em mim,
e o que isso significa?
Ainda somos os mesmos,
porém diferentes.
Creio que sabemos bem disso.
Não é preciso dar certo pra que seja perfeito.
E é assim,
suspirando em seus braços,
que me despeço.
E quem disse que toda despedida deve ser ruim?
Seu perfume ainda em mim,
e o que isso significa?
Ainda somos os mesmos,
porém diferentes.
Creio que sabemos bem disso.
sábado, 11 de agosto de 2007
"... Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu não seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar..."
"Quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
A lembrança no espelho, a esperança na outra margem.
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Na falta de algo melhor
nunca me faltou coragem.
Se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual.
Tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda têm.
Sem passado nem futuro,
eu vivo um dia de cada vez.
Quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final.
Surfando karmas e DNA,
não quero ter o que eu não tenho,
eu não tenho medo de errar.
Surfando karmas e DNA,
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar.
Na falta do que fazer inventei a minha liberdade."
A lembrança no espelho, a esperança na outra margem.
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Na falta de algo melhor
nunca me faltou coragem.
Se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual.
Tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda têm.
Sem passado nem futuro,
eu vivo um dia de cada vez.
Quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
Se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final.
Surfando karmas e DNA,
não quero ter o que eu não tenho,
eu não tenho medo de errar.
Surfando karmas e DNA,
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar.
Na falta do que fazer inventei a minha liberdade."
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Não importa.
Não importa mesmo.
Mesmo.
Eu nem queria que importasse.
Na verdade eu quis querer que importasse.
Eu queria que tivesse alguma importância,
sem que conscientemente eu quisesse.
Aí me dei conta.
Não importava.
E não importa agora também.
E por mais que o inconsciente diga
"importa"
não importará mesmo assim.
Porque agora eu sei que não tem
importância nenhuma.
Não importa mesmo.
Mesmo.
Eu nem queria que importasse.
Na verdade eu quis querer que importasse.
Eu queria que tivesse alguma importância,
sem que conscientemente eu quisesse.
Aí me dei conta.
Não importava.
E não importa agora também.
E por mais que o inconsciente diga
"importa"
não importará mesmo assim.
Porque agora eu sei que não tem
importância nenhuma.
domingo, 5 de agosto de 2007
Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser
E um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar
Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro,
E uma cara embriagada no espelho do banheiro...
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante, sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana
O teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser
E um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar
Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro,
E uma cara embriagada no espelho do banheiro...
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante, sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana
O teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana
sábado, 4 de agosto de 2007
Sexta feira.
Ela saiu do escritório e entrou no jipe.
No banco de trás algumas peças de roupa,
barraca, cobertor.
Acelerou.
Asfalto.
Os óculos escuros fixos nas ruas cheias.
Posto de gasolina.
Ela desce,
atrai os olhares.
Cigarros e cervejas para o banco de trás.
Asfalto.
O vento frio brinca com os cabelos vermelhos.
Sem rumo.
Vento,
rock n roll,
milhas e milhas.
Céu,
dia, noite,
cachoeiras e trilhas.
Longe de tudo.
Sozinha,
ela fuma um cigarro antes de anoitecer.
Eterno entardecer sem igual.
Ela e o Sol.
Ela saiu do escritório e entrou no jipe.
No banco de trás algumas peças de roupa,
barraca, cobertor.
Acelerou.
Asfalto.
Os óculos escuros fixos nas ruas cheias.
Posto de gasolina.
Ela desce,
atrai os olhares.
Cigarros e cervejas para o banco de trás.
Asfalto.
O vento frio brinca com os cabelos vermelhos.
Sem rumo.
Vento,
rock n roll,
milhas e milhas.
Céu,
dia, noite,
cachoeiras e trilhas.
Longe de tudo.
Sozinha,
ela fuma um cigarro antes de anoitecer.
Eterno entardecer sem igual.
Ela e o Sol.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Ela tinha um papel nas mãos e um brilho incomum nos olhos.
Ela tinha um bilhete com algumas linhas preenchidas.
Era um bilhete!
Não uma carta de amor,
mas um bilhete!
Ela sorria bobamente como os loucos geralmente fazem.
E por dentro era toda euforia.
Pulava e arrancava os cabelos,
chorava e dava gargalhadas.
Prometia beijos e conquistas.
Parecia uma adolescente apaixonada.
Por dentro era toda euforia,
quando ali, naquele momento,
era apenas uma pessoa num lugar lotado.
Sorrindo e segurando um bilhete.
Ela tinha um bilhete com algumas linhas preenchidas.
Era um bilhete!
Não uma carta de amor,
mas um bilhete!
Ela sorria bobamente como os loucos geralmente fazem.
E por dentro era toda euforia.
Pulava e arrancava os cabelos,
chorava e dava gargalhadas.
Prometia beijos e conquistas.
Parecia uma adolescente apaixonada.
Por dentro era toda euforia,
quando ali, naquele momento,
era apenas uma pessoa num lugar lotado.
Sorrindo e segurando um bilhete.
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