quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

venha procurar o meu vermelho.
ver o branco
e o vermelho,
no azul.
oh honey,
oh oh honey!
don't try to be me!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Lembro-me de ter visto certa vez um ser deplorável.
E na sua santa idiotisse pensava que pensava.
Quase que num impulso repulsivo exclamei:
"Minha nossa, só faltava ser pagodeiro!"

*Impulsivamente não se pode fugir dos instintos e esconder as preferências pessoais. Fui imparcial e tendenciosa. Não estou dizendo, portanto, que odeio quem ouve pagode pelo simples fato de ouvirem pagode. Não gosto de pagode. Como não aprovo a onda sertaneja que invadiu a minha cidade e praticamente toda a massa da regional sul. Não faço parte da cultura massificada, que ora requebra as cadeiras na internacionalização do funk das favelas do rio, ora chora as mágoas da cornisse dos sertanejos que não conhecem sertão e peões que não visitam fazendas. As diferenças são fundamentais, essenciais, estremamente necessárias. DIFERENÇAS, pelo amor de Zeus! Tento não ter preconceito contra as pessoas que se aprofundam em ideologias e modos de sentir tão vazios. Mas gosto é gosto e se mesmo assim existir alguma crítica importante no meio disso tudo, que sambem e rebolem à vontade. Eles de lá, eu de cá. Afinal, tenho o direito de não gostar de pagode.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Eu não quero viver para sempre,
não quero cair para sempre,
e não quero o feliz para sempre.
Não quero uma eterna alegria nem eterna angústia.
Nem jardins sempre floridos,
nem abismos sem fim.
Porque foi-se um dia a infantilidade dessa crença.
E se não fosse assim,
francamente,
eu preferiria não participar de nada.
Nunca falei que eu seria boazinha.
Desconsiderei promessas.
Permiti que o mundo me surpreendesse.
E nem por isso me tornei menos amarga.
Ou menos doce.
É simples notar que trata-se de personalidade.
E personificação,
já dizia o português,
trata-se de caracterição humana.
Não quero ser des-humana,
nem sobre-humana.
Eu sou Bárbara.
Sou isto e só.