segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Com um turbilhão meu corpo recebe as palavras tuas.
Pelas ruas e canais, vivo a te procurar, mas quando olho para o lado é que a tua voz fala.
Estonteio, tremo, caio morta, tudo para acordar e ver teu rosto novamente.
Que é tão familiar mas tão distante.
Que já povoou dias e sonhos.
Se o desejo falasse, nesta hora estaria a sussurrar-lhe aos ouvidos quantos dias desbravaria contigo, quantas noites lhe seria constelação.
Em tuas ondas viveria a balançar, e o mar...
Ele sempre será nosso alento.